segunda-feira, 5 de dezembro de 2011


Nunca fui bom com brincadeiras. Já brinquei de ser feliz, mas não consigo. Felicidade não é algo pra se brincar. Eu também não sou algo pra se brincar. Eu abro os meus olhos e começo a dar voltas pela cidade, pelas ruas, pelo tempo. Vejo milhares de pessoas mascaradas convivendo umas com as outras. Amar, nesse mundo, é escolher o mais belo e mais legal pra ficar. Amar não é só amar. Amar é escolher a dedo. Amar, pra eles, é uma brincadeira viciante. De tantas e tantas brincadeiras que circulam por nós, já nem sabemos mais quando algo é verdadeiro. Já nem sabemos se existe algo verdadeiro.